segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

MARIA MÃE DE JESUS.

A RAINHA DOS ANJOS


A alvorada desdobrava o seu formoso leque de luz quando aquela alma eleita se elevou da Terra, onde tantas vezes chorara de júbilo, de saudade e de esperança. Não mais via seu filho bem-amado, que certamente a esperaria, com as boas-vindas, no seu reino de amor; mas, extensas multidões de entidades angélicas a cercavam cantando hinos de glorificação.

Experimentando a sensação de se estar afastando do mundo, desejou rever a Galiléia com os seus sítios preteridos. Bastou a manifestação de sua vontade para que a conduzissem à região do lago de Genesaré, de maravilhosa beleza. Reviu todos os quadros do apostolado de seu filho e, só agora, observando do alto a paisagem, notava que o Tiberíades, em seus contornos suaves, apresentava a forma quase perfeita de um alaúde. Lembrou-se, então, de que naquele instrumento da Natureza Jesus cantara o mais belo poema de vida e amor, em homenagem a Deus e à humanidade. Aquelas águas mansas, filhas do Jordão marulhoso e calmo, haviam sido as cordas sonoras do cântico evangélico.

Dulcíssimas alegrias lhe invadiam o coração e já a caravana espiritual se dispunha a partir, quando Maria se lembrou dos discípulos perseguidos pela crueldade do mundo e desejou abraçar os que ficariam no vale das sombras, à espera das claridades definitivas do Reino de Deus. Emitindo esse pensamento, imprimiu novo impulso ás multidões espirituais que a seguiam de perto. Em poucos instantes, seu olhar divisava uma cidade soberba e maravilhosa, espalhada sobre colinas enfeitadas de carros e monumentos que lhe provocavam assombro. Os mármores mais ricos esplendiam nas magnificentes vias públicas, onde as liteiras patrícias passavam sem cessar, exibindo pedrarias e peles, sustentadas por misérrimos escravos. Mais alguns momentos e seu olhar descobria outra multidão guardada a ferros em escuros calabouços. Penetrou os sombrios cárceres do Esquilino, onde centenas de rostos amargurados retratavam padecimentos atrozes. Os condenados experimentaram no coração um consolo desconhecido.

Maria se aproximou de um a um, participou de suas angústias e orou com as suas preces, cheias de sofrimento e confiança. Sentiu-se mãe daquela assembléia de torturados pela injustiça do mundo. Espalhou a caridade misericordiosa de seu espírito entre aquelas fisionomias pálidas e tristes. Eram anciães que confiavam no Cristo, mulheres que por ele haviam desprezado conforto do lar, jovens que depunham no Evangelho do Reino toda a sua esperança. Maria aliviou-lhes o co­ração e, antes de partir, sinceramente desejou deixar-lhes nos espíritos abatidos uma lembrança perene. Que possuía para lhes dar? Deveria suplicar a Deus para eles a liberdade?! Mas, Jesus ensinara que com ele todo jugo é suave e todo tardo seria leve, parecendo-lhe melhor a escravidão com Deus do que a falsa liberdade nos desvãos do mundo. Recordou que seu filho deixara a força da oração como um poder incontrastável entre os discípulos amados. Então, rogou ao Céu que lhe desse a possibilidade de deixar entre os cristãos oprimidos a força da alegria. Foi quando, aproximando-se de uma jovem encarcerada, de rosto descarnado e macilento, lhe disse ao ouvido:

— “Canta, minha filha! Tenhamos bom ânimo!... Convertamos as nossas dores da Terra em alegrias para o Céu!..”

A triste prisioneira nunca saberia compreender o porquê da emotividade que lhe fez vibrar subitamente o coração. De olhos extáticos, contemplando o firma­mento luminoso, através das grades poderosas, ignorando a razão de sua alegria, cantou um hino de profundo e enternecido amor a Jesus, em que traduzia a sua gratidão pelas dores que lhe eram enviadas, transformando todas as suas amarguras em consoladoras rimas de júbilo e esperança. Daí a instantes, seu canto melodioso era acompanhado pelas centenas de vozes dos que choravam no cárcere, aguardando o glorioso testemunho.

Logo, a caravana majestosa conduziu ao Reino do Mestre a bendita entre as mulheres e, desde esse dia, nos tormentos mais duros, os discípulos de Jesus têm cantado na Terra, exprimindo o seu bom ânimo e a sua alegria, guardando a suave herança de nossa Mãe Santíssima.

Por essa razão, irmãos meus, quando ouvirdes o cântico nos templos das diversas famílias religiosas do Cristianismo, não vos esqueçais de fazer no coração um brando silêncio, para que a Rosa Mística de Nazaré espalhe
aí o seu perfume!  

Fonte: IN LIVRO: “MARIA" - Cap.30
Autor Espititual: Humberto de Campos
Psicografada por: Médium: Francisco Cândido Xavier

 

sábado, 12 de fevereiro de 2011

ESTUPRO E ABORDO NA VISÃO ESPÍRITA, vale a pena ler.

Estupro e Aborto na visão espírita


Dr. Ricardo Di Bernardi
Em diversas oportunidades, quando fizemos palestra sobre reencarnação e aborto, fomos questionados posteriormente sobre a dolorosa e delicada circunstância do estupro. Principalmente, ao se propiciar perguntas nos serem dirigidas por escrito viabilizava-se este questionamento.
Embora o tema seja potencialmente polêmico e desagradável, não há como ignorá-lo no contexto de nossa situação planetária.
A grande discussão que se levanta é a legitimidade, ou não, do aborto, quando a gravidez é conseqüente a um ato de violência física. Mais uma vez, nos posicionamos em relação ao aspecto legal da questão nos abstendo de maiores comentários no campo jurídico pois leis e constituições os povos já tiveram inúmeras e tantas outras terão. Nossa abordagem será pelo ângulo transcendental e reencarnacionista considerando que são três (3) espíritos, no mínimo, envolvidos na tragédia em questão.
Igualmente, quanto ao aspecto da ética médica, a qual estamos submetidos por força da profissão que nesta reencarnação exercemos, lembramos ser esta ética diferente em cada país do planeta. Numa escala de zero a 10, teremos todas as notas, conforme a nação e o continente que nos reportarmos.
Inicialmente, cumpre-nos esclarecer que o livre arbítrio é o maior patrimônio que nós, espíritos humanos, temos alcançado ao atingirmos a faixa evolutiva pensante. Livre arbítrio que não legitima atitudes, mas oportuniza às criaturas decidir e se responsabilizar pelas conseqüências de seus atos posteriores.
Outra premissa que deveremos estabelecer é aquela da maior ou menor repercussão dos atos perante a Lei Universal, em função do nível de esclarecimento que possuímos. Importante também salientar que não há atos perversos que tenham sido planejados pela espiritualidade superior. Seria de uma miopia intelectual sem limites, a idéia de que alguém deve reencarnar a fim de ser
estuprado.

A concepção do Deus punitivo e vingativo já não cabe mais no dicionário dos esclarecidos sobre a vida espiritual. Deus é a fonte inesgotável de amor.
É a Lei maior que a tudo preside, uma lei de amor que coordena as leis da natureza.
Como conceber a violência física? como enquadrar a onipresença divina em situações e sofrimentos que observamos? Deus estaria ausente nestas circunstâncias? Ou estaria presente? Para muitos indivíduos se estivesse presente já seria motivo para não crer na sua existência ou na sua infinita bondade e onisciência.
Outra questão importante: Quem é a "vítima"? Cada um de nós ao reencarnar trouxe todo o seu passado impresso indelevelmente em si mesmo, são os núcleos energéticos que trazemos em nosso inconsciente construídos no passado.
Espíritos que somos e pelas inúmeras viagens que percorremos, representadas pelas inúmeras vidas, possuímos no nosso "passaporte" inúmeros "carimbos" das pousadas onde estagiamos em vidas anteriores. Hoje, a somatória destas experiências se traduzem em manancial energético que irradia constantemente do nosso interior para a superfície desta vida. Assim, é também a "vítima". A jovem que hoje se apresenta de forma diferente, traz em seu passado profunda marcas de atitudes prejudiciais a irmãos seus. Atitudes de desequilíbrio que são gravadas em si mesma. Algumas delas participaram intelectualmente de verdadeiras emboscadas visando atingir de maneira dolorosa a intimidade sexual de criaturas; outras foram executoras diretas, pela autoridade que eram investidas, de crimes nesta área. enfim, são múltiplas as situações geradoras da desarmonia energética que agora pulsa constantemente nos arquivos vibratórios da nossa personagem neste drama.
Pela Lei Universal, a sintonia de vibrações, poderá ocorrer em um dado momento dependendo da facilitação criada por atitudes mentais da personagem apresentou como surpresa desagradável para a agredida.
Como orientar a vítima? Identificados dois dos protagonistas (mãe e filho) falemos acerca da entidade reencarnante Em certas ocasiões, o ser que mergulha na carne nesta dolorosa circunstância é alguém que vibra na mesma faixa de desequilíbrio. Um espírito que pelo ódio se imantava magneticamente à aura da jovem como que pedindo-lhe contas pelos sofrimentos causados por ela, se vê preso às malhas energéticas do organismo biológico que se forma. O processo obsessivo que vinha se desenvolvendo já o fixara perifericamente à trama perispiritual materna e agora passa a aderir definitivamente naquele organismo feminino.

Apesar do momento cruel, a Lei maior pode aproveitar para retirar o perseguidor desta situação adormecendo-o. Acordará, talvez, embalado pelos braços de sua antiga algoz que aprenderá a perdoar e até amar em função do sábio esquecimento do passado. Lembramos, novamente, não foi em hipótese alguma programado o estupro, nem ele em qualquer circunstância teria justificativa. No entanto o crime existindo, a espiritualidade sempre fará o máximo para do "mal" poder resultar algum bem.
Mas, muitas vezes, a gestante pressionada pelos vínculos familiares opta por interromper a gravidez indesejada.
Somos contrários a teatralidade daqueles que exibem recursos chocantes de fragmentos ensangüentados de bebês em formação, jogados nos baldes frio da indiferença humana. A falta de argumento e conhecimento espírita do processo que se desencadeia, é que faz lançar mão destes métodos agressivos de exposição.

A visão espiritual da situação dispensa estes recursos dos quais podem se servir outras correntes religiosas que desconhecem a preexistência da alma o mecanismo da reencarnação, etc.
O espírito submetido à violência do aborto sofre intensamente no processo, conforme o seu grau de maturidade espiritual. Perante a Lei divina sabemos que o espírito reencarnado não deve receber a agressão arbitrária em face da violência cometida por outro. Violência que gera violência, um ciclo triste que necessita ser rompido com um ato de amor a um entezinho que muitas vezes aspira por uma oportunidade de evolução em nova vida.

O aborto provocado gera muitas vezes profundos traumas em todos os envolvidos exacerbando a dolorosa situação cármica da constelação familiar. Ninguém é mãe ou filho de outrem por casualidade. Há, sempre, um mecanismo sábio da lei que visa corrigir ou atenuar sofrimentos.
Há, também, espíritos afins e benfeitores que, visando amparar a futura mãe, optam pelo reencarne na situação surgida. A vítima do estupro, poderá ter ao seu lado toda luz de alguém que poderá vir a ser o seu arrimo e consolo na velhice. Irmãos cheios de ternura em seu coração, com projetos de dedicação e amparo, aproveitam o momento criado pelo crime para auxiliar, diretamente, na vida material, dando todo seu trabalho afetivo para aquela que amam. Renascem como seu filho.
A eliminação da gravidez, através do aborto provocado, nestes casos, irá anular este laborioso auxílio que o espírito protetor lamentará ter perdido.

Pelo exposto, a interrupção da gestação mesmo decorrente de violência, é sempre uma atitude arbitrária que só ampliará o sofrimento dos familiares.
Se a jovem for emocionalmente incapaz de atender os requisitos da maternidade, a adoção, preferencialmente por pessoas de vínculos próximos, deverá ser o remédio por nós indicado. Se não houver possibilidades psiquicamente aceitáveis de recepção por parte de familiares, encaminhe-se os trâmites da adoção para quem receberá aquela criatura com o amor necessário ao seu processo redentor e educativo.
O tempo se encarregará de cicatrizar os ferimentos da alma.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Suicidio - Conseguências e Relatos - Parte III



     SUCIDIO INTENCIONAL


 
    No suicidio intencional, sem as atenuantes da moléstia ou ignorncia, há que considerar não somente o problema da infração ante as Leis Divinas, mas também o ato de violência que a criatura comete contra si mesma, através da premeditação mais profunda, com remorso mais amplo.
    Atormentada de dor, a consciencia desperta no nível de sombra a que se precipitou, suportando compulsoriamente as companhias que elegeu para si própria, pelo tempo indispensável à justa renovação.
    Contudo, os resultados não se circunscrevem aos fenômenos de sofrimento íntimo, porque surgem os desequilibrios consequentes nas sinergias do corpo espiritual, com impositivos de reajuste em existencias próximas.
    É assim que após determinado tempo de reeducação,nos círculos de trabalho fronteiriços da TERRA, os suicidas são habitualmente reinternados no plano carnal, em regime de hospitalização na cela física, que lhes reflete as penas e angústias na forma de enfermidades e inibições.
    Ser-nos-á fácil, desse modo, identificá-los, no berço em que repontam, entremostrando a expiação a que se acolhem.
    Os que se envenenaram, conforme os tóxicos de que se valeram, renascem trazendo as afeccões valvulares, os achaques do aparelho digestivo, as doenças do sangue e as disfunções endocrínicas,tanto quanto outros males de etiologia obscura; os que incendiaram a própria carne amargam as agruras da ictiose ou do pênfigo;os que se asfixiaram,seja do leito das aguas ou nas correntes de gás, exibem os processos mórbidos das vias respiratórias,como no caso do enfisema ou dos cistos pulmonares; os que se enforcaram carreiam consigo os dolorosos disturbios do sistema nervoso, como sejam as neoplasias diversas e a paralisia cerebral infantil;os que estilhaçaram o crnio ou deitaram a própria cabeça sob rodas destruidoras, experimentam desarmonias da mesma espécie, notadamente as que se relacionam com o cretinismo, e os que atiraram de grande altura reaparecem portando os padecimentos da distrofia muscular progressiva ou da osteíte difusa.
    Segundo o tipo de suicidio, direto ou indireto, surgem as distonias organicas derivadas, que correspondem a diversas calamidades congênitas,inclusive a mutilação e o cancer, a surdez e a mudez, a cegueira e a loucura, a representarem terapeutica providencial na cura da alma.
    Junto de semelhantes quadros de provação regenerativa, funciona a ciência médica por missionária da redenção, conseguindo ajudar e melhorar os enfermos de conformidade com os créditos morais que atingiram ou segundo o merecimento de que disponham.
    Guarda, pois, a existencia como dom inefável, porque teu corpo é sempre instrumento divino, para que nele aprendas a crescer para a luz e a viver para o amor, ante a glória de Deus.

Livro: Religião dos Espíritos - pg. 119
Emmanuel & Francisco Cndido Xavier

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Carnaval - Veja como os Cristãos tem o papel importante neste periodo de festas no Brasil.

O ESPÍRITA FRENTE AO CARNAVAL.
O espírita, jamais deverá reclinar-se as atitudes de omissão, frente aos excessos de qualquer matiz, tampouco se confraternizar com o império fugidio do erro. Vianna de Carvalho

Estudioso e convicto de sua função ante o seio das sociedades, coerente com as imperfeições que ainda tem por reestruturar, o aprendiz da ramagem espírita sabe que as imprudências que observa nos outros, são muitas vezes companheiros mui conhecidos de seu próprio passado de erros clamorosos.
Por tal motivo, cremos que não deve o neófito do aprendizado cristão renovador, enclausurar-se em grupelhos de discussões indevidas, onde abunde a critica mesquinha aos atuais pupilos de Momo.

Da mesma forma não deverá obnubilar-se em “retiros” improdutivos a fim de afastar-se da “invasão” das trevas.
Deverá sim aproveitar o período muita vezes dedicado às bebedeiras e ao sexo libertino, em atitudes sóbrias de acordo com os preceitos crísticos.

Diante dos múltiplos chamamentos feitos aos “jovens” caberá aos pais e evangelizadores, orientar quanto ao mau direcionamento da alegria, e entender que boa parte dessas ‘descobertas “são períodos passageiros que tendem a diminuir sua influencia, quando o” jovem “encontra nos pais, exemplo férreo e honesto. Haja vista que muitos pais acreditando-se encobertos pelas horas da madrugada, dão-se a bisbilhotar os bailes televisivos onde mulheres se apresentam em condições de fêmeas ofertadas em atacado e varejo, ou de homens que se aniquilam moralmente na condição de travestis-caricatos, que se apresentam de forma ridícula perante sua própria e respeitável condição (opção) homossexual.

Sem descrevermos ainda, heterossexuais, que malbaratam-se na caça a presa (seja ela qual for).

O espírita consciente sabe que também ele, um dia já freqüentou as bacanais romanescas, as transgressões das monarquias franco-lusitanas, as explorações da escravidão negra e moura, alem do celibato hipócrita das abadias da mentira, múltiplos erros de épocas passadas que a memória atual, por benesse divina, muitas vezes não consegue registrar.

Entende o espírita convicto que aquele que possui “telhado de vidro”, não atira pedras na casa alheia.

Lembremos do ensinamento do Cristo na passagem da mulher chamada “adultera”, e veremos que frente à própria consciência pecadora (que ainda vive em todos em a Terra), os acusadores que ali estavam, fastaram-se envergonhados devolvendo as pedras ao chão, a condição de magistrado da moral alheia é tal como a espada de Dâmocles, prestes a cair sobre a cabeça impura.

Dir-se-á então:
o que fazer?

Cremos ser de grande valia o “arregaçar as mangas” indo de encontro ao trabalho.

Aproveitar então os dias de folia, para: reavaliar o próprio momento espiritual, promover reuniões de estudo e prece nas casas espíritas, edificar visitas fraternas entre os companheiros de jornada, traçar planos de novas obras, manter as tarefas de assistência, deleitar-se com as belezas da natureza, recomendar prece aos que viajam, e orar pelos que optam por caminhos obscuros, orando ainda por aqueles que deixarão a Terra em condições dolorosas, sabendo, contudo, que “Deus é por nós” portanto, “quem será contra nós?”

Emmanuel – Chico Xavier.


domingo, 6 de fevereiro de 2011

Missão - entenda!

A missão de cada um.



 
A orientação é de Emanuel, mentor de Francisco Cândido Xavier.

Efetivamente, vivemos num planeta de provas e expiações. As provas, que são os testes com os quais nos deparamos diariamente, e as expiações que são a carga de erros que trazemos do passado, demandando reparação.

Apesar de serem estas as tarefas principais, todos temos igualmente uma missão. Ou mais de uma. Entre elas destacamos a luta pela evolução pessoal e a batalha pelo aprimoramento coletivo.

Quando Jesus nos ensinou, conforme capítulo XXIII de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, que quem fosse a Ele e não aborrecesse sua mãe, seu pai, seu cônjuge, seus filhos e irmãos não poderia ser seu discípulo, ensinava que a prioridade de cada um é a vida espiritual.

Como espíritas, sabemos que estamos na Terra em processo de aperfeiçoamento e que o próximo, parente ou não, é um instrumento para atingirmos esse objetivo. Não podemos crescer sozinhos porque é no contato com o semelhante que temos oportunidade de testar se já adquirimos virtudes. Como saber se somos pacientes sem que haja alguém testando a nossa paciência? Como saber se suportamos a ingratidão se não convivermos com o mal agradecido?

Aborrecer pai, mãe etc., significa dar prioridade ao mundo espiritual, compreendendo que o mundo material é provisório e circunstancial. Independente de qual seja a nossa posição na sociedade, podemos progredir e sair daqui melhor do que chegamos. Além disso, mesmo enquanto estamos aqui, podemos viver com mais alegria do que a miséria permite. Basta ser inteligentemente resignado. Não confundir resignação com passiva acomodação, mas entender que Deus autoriza tudo o que acontece a qualquer um de nós, porque é o que precisamos em cada momento. 

Quando se fala em missão, logo nos vem à mente uma tarefa importante e grandiosa. Todavia há missões aparentemente modestas, mas de grande importância. O simples fato de casar e ter uma família sob nossa responsabilidade já nos torna um missionário. Teremos que receber espíritos para ajudá-los a crescer – os filhos – e, quase sempre, também aprender com eles. Podemos produzir cidadãos ou marginais, dependendo da formação que lhes damos. A partir daí, impossível imaginar como esse espírito pode interferir na sociedade.

Sem perceber, nós, que não temos uma missão de grande repercussão, podemos estar formando um importante missionário com tarefas programadas para a edificação da paz no mundo. Ou podemos criar um delinquente que irá marginalizar uma comunidade inteira pelo seu poder de liderança no campo do mal.

“Dá conta de tua administração” – Jesus (Lucas, 16:2). É a regra básica que nos leva a cumprir nossa verdadeira missão. Qual é a nossa administração? Não importa. Basta estar bem intencionados e ir fazendo que o céu sempre nos ajudará.

Com fé em Deus, sigamos em frente!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Câncer Moral - Saiba mais...

CÂNCER MORAL

 

Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco

O mau-humor sistemático - vício de comportamento emocional - gera a irritabilidade que desencadeia inúmeros males no indivíduo, em particular, e no grupo social onde o mesmo se movimenta, em geral. 
Desconcertando a razão, açula as tendências negativas que devem ser combatidas, fomentando a maledicência e a indisposição de ânimo.
***
Todos aqueles que o alimentam, transferem-se de um para outro estado de desajuste orgânico e psicológico, dando margem à instalação de doenças psicossomáticas de tratamento complexo como resultados demorados ou nenhuns. 
Todas as criaturas têm o dever de trabalhar pelo próprio progresso intelecto-moral, esforçando-se por vencer as más inclinações.
***
O azedume resulta, também, da inveja mal disfarçada quanto do ciúme incontido. 
Atiça as labaredas destruidoras da desavença, enquanto se compraz na observância da ruína e do desconforto do próximo.
***
Muitas formas de cânceres têm sua gênese no comportamento moral insano, nas atitudes mentais agressivas, nas postulações emocionais enfermiças.
***
O mau-humor é fator cancerígeno que ora ataca uma larga faixa da sociedade estúrdia. 
Exteriorização do egoísmo doentio, aplica-se à inglória tarefa de perseguir os que discordam da sua atitude infeliz, espalhando a inquietação com que se arma de forças para prosseguir na insânia que agasalha.
***
Reveste-te de equilíbrio ante os mal-humorados e violentos, maledicentes e agressivos. 
Eles se encontram enfermos, sim, em marcha para a loucura que os vence sob o beneplácito da vontade acomodada. 
Oscilantes nos estados d’alma, mudam de um para outro episódio de revolta com facilidade, sem qualquer motivo justificável, como se motivo houvesse que justifique a vigência desse verdugo do homem.
***
Vigia as nascentes dos teus sentimentos e luta com destemor, nas paisagens íntimas, contra o mau-humor. 
Policia o verbo rude e ácido, mantendo a dignidade interior e poupando-te ao pugilato das ofensas, decorrente do azedume freqüente. 
Não olvides da gratidão, nas tuas crises de indisposição... 
O amanhã é incerto. 
Aquele a quem hoje magoas será a porta onde buscarás apoio amanhã. 
Conquista o título de pacífico ou faze-te pacificador. 
Todo agressor torna-se antipático e asfixia-se na psicosfera morbífica que produz.
***
O Evangelho é lição de otimismo sem limite e o Espiritismo que o atualiza para o homem contemporâneo convida à transformação moral contínua, sem termo, em prol da edificação interior do adepto que se lhe candidata ao ministério.

Mensagem extraída da obra RECEITA DE PAZ

 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ente querido - Qual atitude tomar perante uma desencarnação de um ente querido, Veja!

Quando um ente querido nosso morre, o que devemos fazer, pela visão espírita?


Quando um ente querido nosso parte para a vida espiritual através da morte do corpo, devemos acima de tudo ter equilíbrio. É um momento muito importante para quem parte, devemos sempre respeitar a pessoa que desencarna. O nosso equilíbrio é importante, ajudará o ser que partiu, pois ele estará num estado meio que de sonolência, torpor e desequilíbrio. Assim, devemos agir, mais ou menos, da seguinte forma;
- Orar com o coração para auxiliá-lo no desligamento completo entre o corpo e espírito. As equipes espirituais especializadas em desligamento precisam também da ajuda daqueles que velam o ente, com as energias obtidas pelas orações e bons pensamentos cria-se um ambiente propício para o desligamento total e reequilibro do ser desencarnante;
- Não se desesperar e atirar-se sobre o corpo que jaz inerte, isso provoca grandes aflições ao desencarnante. Chorar podemos e devemos, pois as lágrimas são como bálsamo que alivia as dores da separação;
- Não achar que o Alto é injusto, pois levou uma boa alma, a revolta não ajuda em nada e O Pai Celestial é Justo, sempre sabe o que faz;
- Nos velório, não fazer observações e críticas negativas sobre o ente que partiu;
- Não ficar contando anedotas, nem fofocas, nem discutindo sobre assuntos que nada tem a ver com a situação;
- Emitir sempre bons pensamentos ao ser, desejando-lhe paz e auxílio no mundo espiritual;
- É preferível não ir ao velório, do que ir só para compromissos sociais e rever parentes;
- Não desfazer-se, logo após a desencarnação, dos objetos que pertenciam ao falecido, espere um pouco, pois o espírito que desencarnou recentemente, ainda está preso ao mundo material, só aos poucos ele vai esquecendo-se de tudo;
- Não ficar chamando-o, pois estes chamamentos podem desequilibrar o ente que está se tratando em uma colônia Espiritual. É prejudicial para aqueles que ficam e aquele que partiu;
- Quando a saudade for grande, ore para aquele que se foi, pois a prece é um bálsamo a qualquer espírito e mesmo distante ele sentirá o efeito das orações;
- Devemos, acima de tudo, ter em mente que um dia seremos nós que estaremos partindo e com certeza, necessitaremos de toda a ajuda possível.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Mensagem de Reflexão - CONTRASTES.

CONTRASTES

        Existe tanta dor desconhecida
        Ferindo as almas pelo mundo em fora,
        Tanto amargor de espírito que chora
        Em cansaços nas lutas pela vida;
        E há também os reflexos da aurora
        De ventura, que torna a alma florida,
        A alegria fulgente e estremecida,
        Aureolada de luz confortadora. 

        Há, porém, tanta dor em demasia,
        Sobrepujando instantes de alegria,
        Tal desalento e tantas desventuras,
      
        Que o coração dormente, a pleno gozo,
        Deve fugir das horas de repouso,
        Minorando as alheias amarguras.
                                                                  AUTA DE SOUZA

       Médium: Francisco Cândido Xavier
       Do livro: Parnaso de Além do Túmulo - Ed. FEB.
 
    

Crianças Índigo - O Fenômeno da Atualidade, conheça.

Criança índigo


Crianças índigo é uma teoria pseudo-científica que afirma, que supostamente, uma nova geração de crianças com habilidades especiais estejam nascendo e que estariam trazendo uma "Nova Era" para a Humanidade. Essas crianças, segundo a teoria, teriam habilidades sociais mais refinadas, maior sensibilidade, desenvolvimento profundo de questões ético-morais e portariam personalidades peculiares que possibilitariam facilmente sua identificação em meio a outra crianças.
O tema, apesar de originalmente atravessar décadas, ganhou um novo estimulo nos ultimos anos sendo divulgado pelo Espiritismo. As crianças indigo são também comumente associadas a Geração Y
Embora farta literatura tenha sido publicada nos ultimos anos, não há comprovação científica sobre o fenômeno, bem como o sistema de classificação "crianças índigo" e "crianças cristais" é rejeitado por conselhos de pediatria e especialistas em educação infantil. 

Definição

Chamam-se crianças índigo a certos seres que, supostamente ao nascer, trouxeram características que os diferenciam das crianças normais, tais como a intuição, a espontaneidade, a resistência à moralidade estrita e restritiva, e uma grande imaginação, avolumando-se frequentemente também entre tais capacidades, os dons paranormais, embora estes dons não sejam usualmente do conhecimento da própria criança. As crianças índigo podem ser vistas como uma espécie de milenarismo, em que se acredita que tais seres mudarão o mundo trazendo-o até um estado mais espiritual e menos estritamente moralizado.
Há que notar que uma boa quantidade das crianças índigo são classificadas de hiperactivas ou disgnosticadas com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, o que explicaria em boa parte o crescente interesse de pais e educadores por este assunto.

História

Em 1982 a parapsicóloga Nancy Ann Tappe elaborou um sistema para classificar os seres humanos de acordo com a suposta cor da sua aura espiritual, lançando a obra "Compreenda a sua Vida através da Cor" onde fez um estudo sobre "as cores da vida". Segundo a autora, cada pessoa possui uma certa cor na sua aura em função da sua personalidade e interesses.
No caso das crianças índigo, a aura deles tende a mostrar as cores anil ou azul, as quais reflectem uma espiritualidade mais desenvolvida.
A autora afirmou ter detectado pelo seu método que as auras de cor índigo começaram a surgir com mais frequência na década de 1980, mostrando uma tendência a proliferar, o que parece justificar o seu papel de transformação da sociedade nas primeiras décadas do século XXI.

Características

As crianças índigo apresentariam uma série de atributos sensoriais recorrentes, como a hipersensibilidade auditiva ou a hipersensibilidade tátil. De igual modo, apresentariam um padrão de comportamento peculiar, destacando-se:
  • Chegam ao mundo com sentimento de realeza e a curto tempo se comportam como tal;
  • Têm a sensação de ter uma tarefa específica no mundo, e se surpreendem quando os outros não a partilham;
  • Têm problemas de valorização pessoal e a curto prazo dizem a seus pais quem são;
  • Custa-lhes aceitar a autoridade que não oferece explicação nem alternativa;
  • Sentem-se frustrados com os sistemas ritualistas que não requerem um pensamento criativo;
  • A curto tempo encontram formas melhores de fazer as coisas, tanto em casa como na escola;
  • Parecem ser anti-sociais, a menos que se encontrem com pessoas como eles;
  • Não reagem pela disciplina da culpa;
  • Questionam frequentemente os dogmas religiosos, não os aceitando naturalmente como tradição familiar;
  • Não são tímidos para manifestar as suas necessidades.

Tipos de Crianças Índigo

Segundo os investigadores desta temática, podem ser identificados quatro tipos de crianças índigo:
  • Humanistas - muito sociais, conversam com toda a gente e fazem amizades com muita facilidade. São desastrados e hiperativos. Não conseguem brincar só com um brinquedo, gostam de espalhá-los pelo quarto, embora às vezes não peguem na maioria. Distraem-se com muita facilidade. Por exemplo: se começam a arrumar o quarto e encontram um livro, nunca mais se lembram de acabar as arrumações. Como profissões, escolherão ser médicos, advogados, professores, vendedores, executivos e políticos. Trabalharão para servir as massas e, claro, atuarão sempre ativamente.
  • Conceptuais - estão muito mais voltados para projetos do que para pessoas. Assumem uma postura controladora. Se os pais não estiverem pelos ajustes e não permitirem esse controlo, eles vão à luta. Tem tendência para outras inclinações, sobretudo drogas quando da puberdade, caso se sintam rejeitados ou incompreendidos. Daí a redobrada atenção por parte de pais e educadores em relação aos seus padrões de comportamento. No futuro poderão ser engenheiros, arquitetos, pilotos, projetistas, astronautas e oficiais militares.
  • Artistas - são criativos em qualquer área a que se dediquem, podendo, inclusive, vir a ser investigadores, músicos ou atores altamente conceituados. Entre os 4 a 10 anos poderão vir a interessar-se por até 15 diferentes áreas do conhecimento (ou instrumentos musicais, por exemplo), largando uma e iniciando outra. Quando atingirem a puberdade, aí sim, escolherão uma área definitivamente. Poderão ser futuros professores e artistas.
  • Interdimensionais - entre os seus 1 e 2 anos os pais não podem tentar ensinar-lhes nada, pois eles responderão que já sabem e que podem fazer sozinhos. Normalmente, porque são maiores que os outros tipos de índigos, mostram-se mais corajosos ainda e por isso não se enquadram nos outros padrões.
Desta forma, os estudiosos do assunto acreditam que estas crianças seriam as responsáveis pela introdução de novas filosofias ou espiritualidade no mundo.

Suicidio - Série: Consequências e Relatos - Parte II.

                                    SUICIDA DO TREM



         
                Eu nunca me esquecerei que um dia havia lido num jornal acerca de um suicídio terrível, que me impactou: um homem jogou-se sobre a linha férrea, sob os vagões da locomotiva e foi triturado. E o jornal, com todo o estardalhaço, contava a tragédia, dizendo que aquele era um pai de dez filhos, um operário modesto.
Aquilo me impressionou tanto que resolvi orar por esse homem.
Tenho uma cadernetinha para anotar nomes de pessoas necessitadas. Eu vou orando por elas e, de vez em quando, digo: se este aqui já evoluiu, vou dar o seu lugar para outro; não posso fazer mais.
Assim, coloquei-lhe o nome na minha caderneta de preces especiais - as preces que faço pela madrugada. Da minha janela eu vejo uma estrela e acompanho o seu ciclo; então, fico orando, olhando para ela, conversando. Somos muito amigos, já faz muitos anos. Ela é paciente, sempre aparece no mesmo lugar e desaparece no outro.
Comecei a orar por esse homem desconhecido. Fazia a minha prece, intercedia, dava uma de advogado, e dizia: Meu Jesus, quem se mata (como dizia minha mãe) "não está com o juízo no lugar". Vai ver que ele nem quis se matar; foram as circunstncias. Orava e pedia, dedicando-lhe mais de cinco minutos (e eu tenho uma fila bem grande), mas esse era especial.
Passaram-se quase quinze anos e eu orando por ele diariamente, onde quer que estivesse.
Um dia, eu tive um problema que me fez sofrer muito. Nessa noite cheguei à janela para conversar com a minha estrela e não pude orar. Não estava em condições de interceder pelos outros. Encontrava-me com uma grande vontade de chorar; mas, sou muito difícil de fazê-lo por fora, aprendi a chorar por dentro. Fico aflito, experimento a dor, e as lágrimas não saem. (Eu tenho uma grande inveja de quem chora aquelas lágrimas enormes, volumosas, que não consigo verter).
Daí a pouco a emoção foi-me tomando e, quando me dei conta, chorava.
Nesse ínterim, entrou um Espírito e me perguntou:
- Por que você está chorando?
- Ah! Meu irmão - respondi - hoje estou com muita vontade de chorar, porque sofro um problema grave e, como não tenho a quem me queixar, porquanto eu vivo para consolar os outros, não lhes posso contar os meus sofrimentos. Além do mais, não tenho esse direito; aprendi a não reclamar e não me estou queixando.
O Espírito retrucou:
- Divaldo, e seu eu lhe pedir para que você não chore, o que é que você fará?
- Hoje nem me peça. Porque é o único dia que eu consegui fazê-lo. Deixe-me chorar!
- Não faça isto - pediu. - Se você chorar eu também chorarei muito.
- Mas por que você vai chorar? - perguntei-lhe.
- Porque eu gosto muito de você. Eu amo muito a você e amo por amor.
Como é natural, fiquei muito contente com o que ele me dizia.
- Você me inspira muita ternura - prosseguiu - e o amo por gratidão. Há muitos anos eu me joguei embaixo das rodas de um trem. E não há como definir a sensação da eterna tragédia. Eu ouvia o trem apitar, via-o crescer ao meu encontro e sentia-lhe as rodas me triturando, sem terminar nunca e sem nunca morrer. Quando acabava de passar, quando eu ia respirar, escutava o apito e começava tudo outra vez, eternamente. Até que um dia escutei alguém chamar pelo meu nome. Fê-lo com tanto amor, que aquilo me aliviou por um segundo, pois o sofrimento logo voltou. Mais tarde, novamente, ouvi alguém chamar por mim. Passei a ter interregnos em que alguém me chamava, eu conseguia respirar, para agüentar aquele morrer que nunca morria e não sei lhe dizer o tempo que passou. Transcorreu muito tempo mesmo, até o momento em que deixei de ouvir o apito do trem, para escutar a pessoa que me chamava. Dei-me conta, então, que a morte não me matara e que alguém pedia a Deus por mim. Lembrei-me de Deus, de minha mãe, que já havia morrido. Comecei a refletir que eu não tinha o direito de ter feito aquilo, passei a ouvir alguém dizendo: "Ele não fez por mal. Ele não quis matar-se." Até que um dia esta força foi tão grande que me atraiu; aí eu vi você nesta janela, chamando por mim.
- Eu perguntei - continuou o Espírito - quem é? Quem está pedindo a Deus por mim, com tanto carinho, com tanta misericórdia? Mamãe surgiu e esclareceu-me:
- É uma alma que ora pelos desgraçados.
- Comovi-me, chorei muito e a partir daí passei a vir aqui, sempre que você me chamava pelo nome.
(Note que eu nunca o vira, face às diferenças vibratórias.)
- Quando adquiri a consciência total - prosseguiu ele - já se haviam passado mais de catorze anos. Lembrei-me de minha família e fui à minha casa. Encontrei a esposa blasfemando, injuriando-me: "- Aquele desgraçado desertou, reduzindo-nos à mais terrível miséria. A minha filha é hoje uma perdida, porque não teve comida e nem paz e foi-se vender para tê-los. Meu filho é um bandido, porque teve um pai egoísta, que se matou para não enfrentar a responsabilidade.
Deixando-nos, ele nos reduziu a esse estado."
- Senti-lhe o ódio terrível. Depois, fui atraído à minha filha, num destes lugares miseráveis, onde ela estava exposta como mercadoria. Fui visitar meu filho na cadeia.
- Divaldo - falou-me emocionado - aí eu comecei a somar às "dores físicas" a dor moral, dos danos que o meu suicídio trouxe. Porque o suicida não responde só pelo gesto, pelo ato da autodestruição, mas, também, por toda uma onda de efeitos que decorrem do seu ato insensato, sendo tudo isto lançado a seu débito na lei de responsabilidades. Além de você, mais ninguém orava, ninguém tinha dó de mim, só você, um estranho. Então hoje, que você está sofrendo, eu lhe venho pedir: em nome de todos nós, os infelizes, não sofra! Porque se você entristecer, o que será de nós, os que somos permanentemente tristes? Se você agora chora, que será de nós, que estamos aprendendo a sorrir com a sua alegria? Você não tem o direito de sofrer, pelo menos por nós, e por amor a nós, não sofra mais.
Aproximou-se, me deu um abraço, encostou a cabeça no meu ombro e chorou demoradamente. Doridamente, ele chorou.
Igualmente emocionado, falei-lhe:
- Perdoe-me, mas eu não esperava comovê-lo.
- São lágrimas de felicidade. Pela primeira vez, eu sou feliz, porque agora eu me posso reabilitar. Estou aprendendo a consolar alguém. E a primeira pessoa a quem eu consolo é você.

Fonte: http://www.gabitogrupos.com

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Mensagem de Reflexão - TRABALHO NOSSO.

TRABALHO NOSSO

                Não  te aflijas sobre a destinação do mundo.
           A Eterna Sabedoria conhece o que deve ocorrer á vista planetária.
           Agora é nosso tempo.
           Hoje é o dia em que nos compete fazer o que deva ser feito.
           As criaturas que te pedem apoio, o lar que sustentas, as obrigações que assumistes, a causa que enobreces são, em si, o quadro dos desígnos superiores que precisas antender.
           Entesoura a cultura que desejas. Antes de tudo, porém, atende aos deveres que te fazem essenciais.
                                                                             EMMANUEL

  Médium: Francisco Cândido Xavier
  Do livro. ''SINAIS DE RUMO'' - Edição: GEEM.
 
 

ALMAS GÊMEAS - UMA DUVIDA DE MUITOS, CONFIRA.

                                          ALMAS GÊMEAS NA VISÃO ESPÍRITA


Almas gêmeas, conforme o entendimento vulgar, não existem. Somos individualidades, e, como tal, não há espíritos que se complementem uns aos outros, como se por si só não fossem inteiros, um! O que existem são Espíritos com profundos laços de afinidade, que muitas vezes se encontram na vida enquanto encarnados.

A seguir, transcrevemos as questões de O Livro dos Espíritos, que nos orientam de modo seguro para o entendimento do assunto:

Questão 298.
As almas que devam unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a essa união e cada um de nós tem, nalguma parte do Universo, sua metade, a que fatalmente um dia reunirá?

R- “Não; não há união particular e fatal, de duas almas. A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males dos humanos; da concórdia resulta a completa felicidade.”

299. Em que sentido se deve entender a palavra metade, de que alguns Espíritos se servem para designar os Espíritos simpáticos?

R- “A expressão é inexata. Se um Espírito fosse a metade do outro, separados os dois, estariam ambos incompletos.”

300. Se dois Espíritos perfeitamente simpáticos se reunirem, estarão unidos para todo o sempre, ou poderão separar-se e unir-se a outros Espíritos?

R- “Todos os Espíritos estão reciprocamente unidos. Falo dos que atingiram a perfeição. Nas esferas inferiores, desde que um Espírito se eleva, já não simpatiza, como antes, com os que lhe ficaram abaixo.”

301. Dois Espíritos simpáticos são complemento um do outro, ou a simpatia entre eles existente é resultado de identidade perfeita?

R- “A simpatia que atrai um Espírito para outro resulta da perfeita concordância de seus pendores e instintos. Se um tivesse que completar o outro, perderia a sua individualidade.”

302. A identidade necessária à existência da simpatia perfeita apenas consiste na analogia dos pensamentos e sentimentos, ou também na uniformidade dos conhecimentos adquiridos?

R- “Na igualdade dos graus da elevação.”

303. Podem tornar-se de futuro simpáticos, Espíritos que presentemente não o são?

R- “Todos o serão. Um Espírito, que hoje está numa esfera inferior, ascenderá, aperfeiçoando-se, à em que se acha tal outro Espírito. E ainda mais depressa se dará o encontro dos dois, se o mais elevado, por suportar mal as provas a que esteja submetido, permanecer estacionário.”

303 a. Podem deixar de ser simpáticos um ao outro dois Espíritos que já o sejam?

R- “Certamente, se um deles for preguiçoso.”

Nota de Kardec:

“A teoria das metades eternas encerra uma simples figura, representativa da união de dois Espíritos simpáticos. Trata-se de uma expressão usada até na linguagem vulgar e que se não deve tomar ao pé da letra. Não pertencem decerto a uma ordem elevada os Espíritos que a empregaram (no sentido de metades eternas - grifo nosso).

Necessariamente, limitado sendo o campo de suas idéias, exprimiram seus pensamentos com os termos de que se teriam utilizado na vida corporal. Não se deve, pois, aceitar a idéia de que, criados um para o outro, dois Espíritos tenham, fatalmente, que se reunir um dia na eternidade, depois de haverem estado separados por tempo mais ou menos longo.”

Médium e Mediunidade saiba como funciona.

                                                 MÉDIUM E MEDIUNIDADE

                                     Divaldo Pereira Franco
         Todos nóis somos medium, a mediunidade não depende de religião, classe social ela está inerente a todos, mais cada um possui em um grau maior outros menor.
        A mediunidade, para ser desenvolvida, vai exigir do indivíduo disciplinas morais,
porque as disciplinas morais fá-lo-ão atrair entidades respeitáveis. "Dize-me com quem andas e eu te direi quem és. Dize-me que és, e eu caracterizarei as tuas companhias."
Portanto, é necessário que o médium se moralize, para que os Espíritos simpáticos e nobres que com ele se afinem, passem a ajudá-lo.
É indispensável ao médium estudar, para que compreenda como é o mecanismo da mediunidade. O estudo da Doutrina é muito importante, sobretudo, nos dias atuais, quando vemos proliferar a mediunidade desordenada, a serviço de interesses subalternos em proveito pessoal.
Um médium que cultiva o estudo sério se conscientiza de suas responsabilidades perante a faculdade que detém.
Sabe-se que, por exemplo, a respeito de certa prática que vem ocorrendo, em que médiuns
podem receber qualquer Espíritos. Isso não corresponde à verdade, pois existe a lei dos fluídos, em que os semelhantes se atraem e os contrários se repelem. É uma lei básica da Física.
Portanto, os médiuns não podem receber os Espíritos que estejam acompanhando outras pessoas como hoje se faz, e as pessoas ingênuas dão crédito, de realidade, pedindo que o obsessor de José incorpore na mediunidade Antonio. Isso só será possível se houver identidade fluídica; não havendo, não acontecerá. Há Espíritos levianos que gostam de distrair-se com nossa ignorância. Incorporam e fingem ser aquele que foi evocado. Por isso, o Espiritismo evita as evocações, porque nem todos os Espíritos chamados têm condições de atender, ou permissão
para isso.
O Espíritos também têm ocupações, deveres, e existem leis que lhes regem o comportamento.
Às vezes, eles podem vir, mas não lhes é permitida a oportunidade de se comunicarem, para provação de quem evoca ou para sofrimento deles mesmos, por falta de méritos. Espíritos levianos, interesseiros, vêm e assumem a personalidade, enganando e mentindo. (Fonte para estudo, O Céu e o Inferno, 1a. parte, cap. XI).
Também não tem a mediunidade a função de descobrir tesouros ocultos, heranças, pessoas desaparecidas.
Afirmou Kardec com estas palavras: A função da mediunidade é promover o progresso da humanidade. Mas não é porque ele o disse, é porque os Espíritos superiores assim elucidaram. A mediunidade tem uma função muito mais nobre do que encontrar a pedra de brilhante que se perdeu e a gente quer achá-la. Pode ocorrer que Espíritos ociosos e brincalhões digam, mas será sempre através de um fenômeno frívolo e fútil de uma mediunidade que está em mãos
boas e más, correndo o perigo de permanecer nas negativas. Dessa forma, cabe ao médium aplicar-se à consciência da finalidade da tarefa, dedicando-se à lei mais alta da criação, que é a Lei do Amor personificada na Caridade.
Toda moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, Ele aponta essas virtudes, como sendo as que conduzem à eterna felicidade. ( Fonte para estudo, O Evangelho Segundo oEspiritismo, cap. XV).
A sua ação de caridade é efeito natural de sua moralização. Só as pessoas moralizadas praticam a caridade. As pessoas não  moralizadas têm crises de filantropia, têm explosões de generosidade, têm momentos de altruísmo, mas não têm a ação da caridade, pois que essa exige abnegação, renúncia, devotamento, compaixão, sentimento solidário, mas só quem tem controle moral sobre imperfeições é que pode reunir essas qualidades morais. Daí a moralização precede à ação da caridade, fazendo com que os Espíritos bons passem a amar aquele instrumento que é dúctil e maleável às boas tendências.)

Biografia do Orador espírita Medium Raul Teixeira.

José Raul Teixeira



Nome completo José Raul Teixeira
Nascimento 7 de outubro de 1949 (61 anos)
Niterói
, RJ
Nacionalidade Brasil Brasileira
Ocupação Educador
Outros nomes J. Raul Teixeira
Conhecido(a) por Notável orador e médium espírita
Página oficial: www.raulteixeira.com
José Raul Teixeira (Niterói, 7 de outubro de 1949), mais conhecido como Raul Teixeira, é um educador, orador e médium brasileiro, considerado um dos principais divulgadores da Doutrina Espírita na atualidade.

Biografia

Natural da cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, Raul Teixeira é licenciado em Física pela Universidade Federal Fluminense, Mestre em Educação pela mesma universidade e Doutor em Educação pela Universidade Estadual Paulista. Atualmente é professor aposentado da Universidade Federal Fluminense.[1][2]
Raul é um dos fundadores da Sociedade Espírita Fraternidade, localizada em Niterói. A instituição mantém uma obra de Assistência Social Espírita denominada "Remanso Fraterno", que atende a crianças e famílias socialmente carentes.
Como orador, já esteve em todos os estados do Brasil e em 45 países, levando a mensagem espírita a milhares de pessoas. É um dos mais requisitados conferencistas espíritas da atualidade.

Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/José_Raul_Teixeira

Conferência com Divaldo Pereira Franco - Transição Planetária, Vale a pena conferir!

Um dos maiores conferencistas espíritas da atualidade faz palestras e conferências sobre temas afins em Cuiabá, Rondonópolis e Barra do Garças, de 10 a 13 de fevereiro


                                                                               
                                                
O médium e conferencista Divaldo Pereira Franco estará em Mato Grosso entre os dias 10 e 13 de fevereiro. Considerado um dos mais importantes oradores espíritas da atualidade, Divaldo faz três conferências abertas ao público para falar sobre “Transição Planetária”. O evento começa em Rondonóplis (dia 10), em seguida Barra do Garças (11), encerrando na Capital, no dia 12, no Centro de Eventos do Pantanal, dentro das comemorações de aniversário de 100 Anos do Centro Espírita Cuiabá.
Além da Conferência, Divaldo Pereira Franco fará um Seminário de dois dias na cidade para aprofundar o tema. Para os espíritas, uma nova era já está em curso no planeta, transição na qual a Terra deixará de ser um mundo de sofrimentos para se tornar um lugar de regeneração, no qual o bem predominará. O assunto é abordado é tema de um dos mais recentes livros psicografados pelo médium, Transição Planetária” (Editora Leal), ditado pelo espírito Manoel Philomeno de Miranda.
“Nesta extraordinária obra, o leitor conhecerá os mecanismos e as razões de Ordem Superior da transição planetária, em favor das mudanças urgentes e necessárias que promovam o respeito às leis à ética e à Natureza, transformando o homem num ser integral, consciente dos seus deveres para com Deus, consigo próprio e o próximo”.
Espírita há 63 anos – como divulgador do espiritismo, contabiliza mais de 13.000 conferências, em mais de 2 mil cidades em todo o Brasil e em 64 países dos 5 continentes, tendo concedido 1.500 entrevistas para rádio e TV, no Brasil e no Exterior. Como médium, publicou 250 livros, com mais de 8 milhões de exemplares, onde se apresentam 211 autores espirituais, muitos deles ocupando lugar de destaque na literatura, no pensamento e na religiosidade universais.
Dessas obras, houve 92 versões para 16 idiomas (alemão, albanês, catalão, espanhol, esperanto, francês, holandês, húngaro, inglês, italiano, norueguês, polonês, tcheco, turco, russo, sueco e sistema Braille). Além de 17 escritos por outros autores, sobre sua vida e sua obra. A renda proveniente da venda dessas obras, bem como os direitos autorais foram doados, em Cartório, à Mansão do Caminho e outras entidades filantrópicas. 

Dia 12 de Fevereiro: Conferência em Cuiabá
Comemoração dos 100 anos do Centro Espírita de Cuiabá
Local: Centro de Eventos do Pantanal - 20h
Informações: Locadora Monteiro Lobado (65)3624-1302

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Mensagem de Reflexão - OFERENDA.

OFERENDA

      Se sofres provações, Deus te resguarde a fé.
     Ante as lutas alheias, Deus te sustente a paz.
     
     Se a fadiga te alcança,Deus te restaure a força.
     Quando a sombra te envolva, Deus te ilumine a estrada.

     Se caíste em caminho,Deus te ampare e levante.
     Por mais pedras á frente, Segue e confia em Deus.

                                                                                                        EMMANUEL

      Médium: Francisco Cândido Xavier
    Do livro: ''AMOR E LUZ'' - Edição: IDEAL