sexta-feira, 23 de março de 2012

A NOVA GERAÇÃO, VALE A PENA LER.



A NOVA GERAÇÃO
 Divaldo Franco: a educação exige uma nova psicopedagogia
O médium, educador e orador espírita Divaldo Pereira Franco, esteve em Jales, na última terça-feira, dia 27, para proferir uma palestra, nas dependências do salão de festas do Jales Clube que ficou complemente lotado com a presença de cerca de duas mil pessoas de toda a região, segundo os organizadores do evento.  
Logo após a palestra, ele concedeu entrevista ao Jornal de Jales, destacando a importância da família e da escola na educação nos dias de hoje, a partir de uma visão religiosa e espírita.
Ele afirma que os estudiosos recomendam uma nova psicopedagogia e que é preciso aprofundar a problemática da educação doméstica, através do exemplo. (Luiz Ramires)
J.J. – A educação, não só no Brasil, mas no mundo, passa por um período de graves conflitos nos lares e nas escolas. É preciso rediscutir o papel da família para mudar essa situação?
Divaldo – A família é a célula básica da sociedade. Quando a família titubeia, a sociedade tomba. É necessário fazermos a grande viagem de retorno ao lar, da reconstrução da família nas bases éticas do dever e da responsabilidade. Temos que educar os filhos com amor, porém, com responsabilidade, para que eles possam ter uma idéia dos seus compromissos assumidos perante a sociedade.
J.J. – Algumas crianças são muito inteligentes e dóceis, mas outras são inteligentes e agressivas. Como entender cada grupo para lidar com essa situação?
Divaldo – Nós vivemos o momento da hiperatividade, com crianças com déficit de atenção , caracterizando uma nova geração de espíritos. Então, os estudiosos recomendam uma nova psicopedagogia. O notável filósofo e pedagogo francês Edgar Morin criou os sete saberes da educação, atendendo a uma proposta da UNESCO, quando lançou, em 1999, o seu conjunto de observações em torno dos métodos modernos da educação. É indispensável aprofundar a problemática da educação doméstica através do exemplo, como fundamental.
J.J. – Dentro de todo esse contexto, temos crianças muito mais informadas que os pais e  professores sobre diversos assuntos. Nesse sentido, a educação precisa mudar, ou basta melhorar?
Divaldo – É necessário revisar vários vícios da tradicional pedagogia metodológica, estabelecendo, acima de tudo, a preparação do indivíduo para ser, para conhecer, para viver, para relacionar-se, conforme a proposta que foi apresentada na UNESCO.
J.J. – Isso significa que as crianças que estão chegando, hiperativas, com déficit de atenção e com toda essa situação diferenciada é a nova geração que o codificador do espiritismo, Allan Kardec, tanto falava, que eles viriam para ajudar na transformação para um mundo melhor?
Divaldo – Exatamente. Allan Kardec, em A Gênese, teve a oportunidade de falar da geração nova, aquela que virá preparar a humanidade do futuro. É claro que estão vindo, neste momento, espíritos rebeldes, para quebrar as velhas estruturas. As entidades venerandas, concomitantemente, também estão chegando. Em breve serão como as estrelas que  cairão sobre a Terra, para iluminar o mundo.
J.J. – Por que essas propostas da UNESCO só agora estão começando? A mudança radical na educação ainda é uma utopia?
Divaldo – A educação é a base. Nós vivemos sempre de experiências diferenciadas e é claro que essas propostas têm sido sempre renovadas. Recordemos da escola de Summerhill, da Inglaterra, a escola de Dewey, a escola apresentada pelos modernos psicólogos da área da pedagogia. E vemos que são ensaios. Então, é natural que a UNESCO, preocupada com a educação no mundo, esteja lançando novas propostas, até encontrar a ideal.
J.J. – E qual o papel dos espíritas nessa situação?
Divaldo – Viverem a doutrina que esposam, demonstrando que a criança é o futuro e por isso, zelando pela humanidade.

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